Li esta matéria no site da Erika Palomino e achei bem interessante, por isso também estou publicando no blog. Espero que gostem, boa leitura!
MINAS TREND PREVIEW 2009 - Encerrando a programação deste sábado (02.05), último dia do evento, a ótima palestra de Ellen Massucci Leite, da Abit tratou das tendências para o inverno 2010. Com discurso voltado para confeccionistas, tudo bem didático e esmiuçado, ela apontou as principais idéias que devem desenhar a estação, além das cores, formas, peças-chave etc.
"A grande receita é conhecer o mercado. Não é pra fazer tudo", explicou, a certa altura da palestra, depois de dezenas e dezenas de caminhos mostrados (cores sóbrias, colorido, com volume, rente ao corpo etc.). "Não é mais a cliente que tem que entender a moda, é a moda que tem que conhecer a cliente."
Posto isso. O painel apresenta três direcionamentos criativos. Um primeiro, o da sofisticação, vem conectado à arquitetura e à arte, do minimalismo a arquitetura desconstrutivista, a escultura, com uso de materiais rígidos e recortes. Um segundo é o da elegância, primando por uma nostalgia, a reciclagem de clássicos que têm mais durabilidade, com aplicação de silhuetas e materiais contemporâneos. Por fim, os anos 80, uma época que ainda ecoa nos dias de hoje, com sua irreverência, cores fortes e criadores ícones, como Mugler, Montana, Alaia e Leger.
No trabalho de cores, ela indica as tonalidades que estarão na moda. "O preto está em 75% das coleções", afirma. "O fosco e o brilhante, num mesmo look ele deve surgir em diferentes luminosidades", ensina, seguindo para os brancos, os cinzas e mesclas, os neutros (cáquis, camelo, areia, verde-militar), os tons esmaecidos e pastel acesos, os vermelhos (o escarlate de Valentino é hit), os amarelos, como ouro-velho e o amarelão e os marrons chocolate, tabaco e conhaque.
O rosa pink (que deve ser substituído pelo amarelo) ainda resiste, os violáceos, como uva, verdes oliva, grama e petróleo, além dos metálicos, agora oxidados, também estão lá. "A cor tem que ser pensada em cima da matéria-prima. Não adianta colocar o ouro-velho [uma espécie de dourado] em tecido sem brilho", ressaltou.
No quesito formas e materiais, reinam os vestidos-bustiê, os recortes deixando pele à mostra, os drapeados e volumes, a silhueta anos 40, alongada e com a cintura no lugar, os vestidos fluídos, a saia-lápis ("que não precisa ser justa que não dá pra se mexer"), o tailleur com saia, as skinnys ("só para o público jovem, que se apegou muito à peça") e as calças mais curtas dando visibilidade aos sapatos. "Os acessórios ganham importância brutal", explicou, citando a quantidade de expositores da área no Salão de Negócios.
Foi uma senhora palestra, com muitas imagens e detalhes preciosos, como os tecidos e materiais, que não cabem todos aqui, mas que segundo a palestrante estarão disponíveis para apreciação no site da Abit. Se joga lá! (SERGIO AMARAL)
Fonte: www.erikapalomino.com.br
Postado por: Luciana Kuchiki Vilar
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